Chá de Alcaçuz (Guia Completo)

Chá de Alcaçuz: Benefícios, Indicações, Como Preparar, Propriedades Terapêuticas

Chá de Alcaçuz – Planta fortemente adocicada conhecida há mais de três mil anos na Europa e na Ásia. Possui sabor cerca de 15 vezes mais doce do que a cana-de-açúcar.

O alcaçuz é uma das plantas medicinais mais prescritas na China. É uma erva usada há milhares de anos e os primeiros registros de suas aplicações medicinais podem ser vistos em papiros do Egito Antigo.

A complicada composição química do alcaçuz dá a ele um largo espectro de propriedades. Centenas de estudos já comprovaram sua ação no tratamento de doenças do fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais e úlceras pépticas.

Na China, onde é uma das ervas mais utilizadas, é indicado para o baço, rins e proteger o fígado de doenças. No Japão um preparado de alcaçuz é utilizado para tratar a hepatite.

O glicosídeo glicirrizina, encontrado na raiz, é mais do que 50 vezes mais doce que a sacarose.

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A glicirrizina favorece a formação de hormônio como a hidrocortisona.

Estudos mostram que o uso do alcaçuz ajuda o fígado a combater as toxinas produzidas pela difteria, tétano, cocaína e estriquinina e também aumenta a estocagem de glicogênio.

Uma outra ação é de estimular as glândulas supra-renais. Muitos estudos comparam sua ação com a hidrocortisona, mas sem seus efeitos colaterais.

Como a cortisona, diminui as inflamações e alivia sintomas de artrite e alergias, daí seu efeito anti-histamínico.

Mulheres com ciclos menstruais irregulares tratadas com alcaçuz normalizam seus ciclos, pelo equilíbrio hormonal que o tratamento promove.

O alcaçuz é ligeiramente laxante.

O alcaçuz também é utilizado para tratamento de úlceras. Seu uso cobre o estômago como um gel protetor, além de diminuir a acidez estomacal e reduzir os espasmos intestinais.

O alcaçuz também combate irritações na garganta e congestão nos pulmões, sendo um expectorante. Estudos na Índia comprovaram o uso do alcaçuz para combater conjuntivites.

O suco evaporado, purificado e engrossado é abundantemente utilizado em farmacologia como coadjuvante aromático e elástico para pastilhas.

O alcaçuz é útil para manter estável os níveis de açúcar no sangue, sendo indicada inclusive para diabéticos.

As propriedades demulcentes e emenagogas tornam a erva eficaz contra problemas nas mucosas, incluindo bronquite, catarro e rouquidão.

Sendo emenagoga, estimula a menstruação ao mesmo tempo que sua ação galactagoga aumenta a produção de leite em lactantes.

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Nome Popular:

Alcaçuz, alcaçuz-da-europa, madeira-doce, licorice, raiz-doce.

Alcaçuz Nome Científico:

Glycyrrhiza glabra L.

Receita Chá de Alcaçuz:

Componentes: raízes. 3 gramas (1 ½ colher de sopa) da raiz seca

Quantidade: água 150 mL

Chá de Alcaçuz Como Preparar:

Infusão e Decocção. Usar 3 gramas (1 ½ colher de sopa) da raiz seca do alcaçuz, cortada em pedaços pequenos em 1 xícara de chá.

Chá de Alcaçuz Propriedades Medicinais:

Antitussígeno, anti-úlcera, laxante, anti-histamínico, regulador hormonal, ação antibacteriana, antibiótica, antifúngica, anti-inflamatória, antiespasmódica, antitumoral, antivirótica, digestiva, diurética, emética, emoliente, expectorante, nutritiva, rejuvenescedora, tônica adrenal.

Chá de Alcaçuz Para que Serve:

O chá de alcaçuz é bom para ser usado contra problemas pulmonares, como tosses, por ser anti-séptico e anti-inflamatório. Pesquisas sugerem sua aplicação nos casos de reações alérgicas, bronquite e artrite.

Chá de Alcaçuz Como Fazer:

Uso Interno. Acima de 12 anos. Infusão e Decocção. Usar 3 gramas (1 ½ colher de sopa) da raiz seca do alcaçuz, cortada em pedaços pequenos. Esquente água para 1 xícara de chá.

Desligue o fogo antes de atingir a fervura. Deixe a raiz na água durante 15 minutos. Tomar 2 vezes ao dia antes das refeições.

Chá de Alcaçuz (outras forma de uso):

Inflamações das gengivas e boca

Decocção 1: ferver por 3 minutos 300g de alcaçuz em 1 litro e meio de água e, após meia hora, filtrar o líquido morno e empregá-lo em bochechos e gargarejos frequentes.

Decocção 2: ferver por 10 minutos em 1 litro de água, 20g de raízes e ramos de alcaçuz, 40g de eucalipto, 10g de segurelha.

Deixe o líquido repousar por meia hora e depois filtrá-lo, empregando-o para bochechos e gargarejos frequentes.

Depurativo, eczema

Decocção: cozinhar lentamente por uma hora em 3litros de água, 15g de raízes de alcaçuz, 20g de raízes de genciana, 20 g de raízes de salsaparrilha, 50g de raízes de bardana, 50g de raízes de gramínea, 150g de raízes de dente-de-leão.

Quando o líquido estiver frio, filtrá-lo e tomar uma xícara pela manhã em jejum, outra no meio da tarde e outra à noite, antes de deitar-se.

Prisão de ventre

Infusão: misturar 50g de raízes de alcaçuz em pó, 50g de folhas de sene em pó, 30g de folhas de funcho em pó, 20g de folhas de zolfo em pó.

Verter uma colherinha desta mistura em um pouco de água morna, deixar repousar por alguns minutos, remisturar e beber. Ingerida à noite ao deitar.

Úlcera do duodeno

Decocção: verter em um litro de água 100g de alcaçuz e 100g de hipérico. Ferver tudo por 5 minutos, deixar repousar meia hora e filtrar. Tomar 1 xícara pela manhã em jejum e uma xícara após as refeições principais.

Chá de Alcaçuz Protege RINS, FÍGADO e BAÇO. Chá de Alcaçuz Equilibra Ciclo Hormonal, é Expectorante:

Chá de Alcaçuz Efeitos Colaterais e Contraindicação:

O emprego de altas doses de alcaçuz pode reter sódio e eliminar potássio, retendo líquidos, causando aumento de pressão sanguínea e dores de cabeça.

Portanto usa-se com cuidado em hipertensos. Extratos concentrados em laxantes podem agravar perda de potássio quando o uso é diário e prolongado.

Atenção! A dose máxima de alcaçuz é de 6 g ao dia – ou corre-se o risco de a pressão sanguínea subir. A espécie é proibida para quem tem problemas cardíacos, é hipertenso ou gestante.

Veja também:

Fontes Consultadas:

  1. BALBACH, A. As Plantas que Curam. Editora Missionária, São Paulo, 2a ed., 1992.
  2. BALMÉ, F. Plantas Medicinais. Editora Hemus, São Paulo, 2004.
  3. CORRÊA, M. P. Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, 1991.
  4. LAINETTI, R.; BRITO, N. R. S. A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras. Ediouro, Rio de Janeiro, 1979.
  5. LEIBOLD, G. Guia das Plantas Medicinais. Editorial Presença, 1997.
  6. LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum, Nova Odessa (SP), v.2, 1998.
  7. The Plant List:  Glycyrrhiza glabra

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